A FEDERAL BANDEIRAS CONHECE O QUE FABRICA!!
A atual Bandeira nacional foi projetada em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho de Décio Vilares.
No lugar da coroa imperial, eles colocaram a esfera azul-celeste e a frase "Ordem e Progresso", escrita em verde.
A bandeira brasileira começou a ser usada no dia 19 de novembro de 1889. Por isso, nessa data comemora-se o Dia da Bandeira.
O Padrão Oficial da Bandeira Nacional

A lei vigente que rege os Símbolos Nacionais explica, no Art.
3º, parágrafo único:
"Na Bandeira Nacional está representado, em lavor artístico,
um aspecto do céu do Rio de Janeiro, com a Constelação do Cruzeiro do Sul no meridiano, idealizado como visto por um observador
situado na vertical que contém o zênite daquela cidade, numa esfera exterior à que se vê na Bandeira".
Isto explica porque o Cruzeiro do Sul aparece invertido na
Bandeira, isto é, a estrela menor, que está no meio da constelação (Epsilon), foi deslocada para a esquerda quando, na realidade,
ela é vista por nós, no céu, situada à direita.
A Lei nº 5.443, de 28 de maio de 1968, explica a mesma coisa,
com redação mais precisa:
"Art. 3º. § 1º - As constelações que figuram na Bandeira Nacional
correspondem ao aspecto do céu da Cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos, do dia 15 de novembro de 1889 (12 horas
siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste".
Não faltaram críticas à nova bandeira republicana. Agarrando-se
ao argumento de que se tratava de uma pretensa carta astronômica - e de uma concepção "em valor artístico", como reza a atual
lei - apontavam como erro crasso a inversão do Cruzeiro do Sul, a estrela isolada acima da faixa branca e outras tantas licenças
que foram tomadas pelos idealizadores da nova bandeira.
No entanto, o que importa é que a Bandeira Nacional é hoje
um símbolo cristalizado e atualizado em seu significado, com a inclusão de novas estrelas representativas das novas unidades
da Federação. Portanto, o que nos compete é zelar por ele, para que não seja descaracterizado ou desfigurado.
Evitar os erros na reprodução dos Símbolos Nacionais deve ser
nossa maior preocupação. Pereira Lessa ocupou-se longamente deste problema e apontou lamentáveis equívocos, alguns cometidos
mesmo em livros didáticos – em alguns apareciam bandeiras com 15 e até 30 estrelas! – e citando um anúncio da
3ª Feira Internacional de Amostras do Rio de Janeiro em que figuravam 17 bandeiras, das quais 16 estrangeiras certas e somente
a brasileira errada...
A seguir, o leitor encontrará o desenho modular da Bandeira
Nacional e outros detalhes de construção e composição, bem como alguns recursos que o desenho linear geométrico propicia para
facilitar a sua correta execução.
As dimensões da Bandeira
Artigos da lei que estabelece os tamanhos oficiais da Bandeira
Nacional:
"Art. 4º - A Bandeira Nacional [...] será executada em um dos
seguintes tipos: Tipo 1, com um pano de 45 centímetros de largura; tipo 2, com dois panos de largura; tipo 3, com três panos
de largura; tipo 4, com quatro panos de largura; tipo 5, com cinco panos de largura; tipo 6, com seis panos de largura; tipo
7, com sete panos de largura.”
Parágrafo único – Os tipos enumerado neste artigo são
os normais. Poderão ser fabricados tipos extraordinários de dimensões maiores, menores ou intermediários, conforme as condições
de uso, mantidas, entretanto, as devidas proporções".

O esquema que se vê acima demonstra, claramente, como devem
ser os diversos tamanhos da Bandeira. A linha diagonal é o recurso usado para que os diversos tamanhos se mantenham dentro
das "devidas proporções", como estabelece a lei.
Para que você compreenda bem o que é proporção, desenhe um retângulo com 20 cm de comprimento por 14
cm de largura; trace uma diagonal do vértice superior esquerdo para o vértice inferior direito; inscreva, então, um outro
retângulo menor, de 4,5 cm por 6,5 cm (tamanho dez vezes menor do que o do filete-padrão); você constatará que os dois
retângulos estão absolutamente proporcionais entre si.
O texto acima foi extraído da publicação OS SÍMBOLOS NACIONAIS, editado pela
Presidência da República, em 1993.
Normas sobre a apresentação da Bandeira Nacional
(De
acordo com a Lei n. 5700, de 01 de setembro de 1971, que dispõe sobre os símbolos nacionais)
-
Nas escolas públicas ou
particulares é obrigatório o hasteamento solene da Bandeira Nacional, pelo menos uma vez por semana durante o ano letivo.
-
A Bandeira Nacional pode
ser hasteada ou arriada a qualquer hora do dia ou da noite, mas, normalmente, faz-se o hasteamento às 8 horas e o arriamento
às 18 horas.
-
Hasteada à noite, ela deve estar
sempre iluminada.
-
No dia 19 de novembro, Dia da
Bandeira, o hasteamento é feito às 12 horas, com solenidades especiais.
-
Quando várias bandeiras são hasteadas
ou arriadas, simultaneamente, a Bandeira Nacional é a primeira a atingir o topo e a última a descer.
-
Quando a Bandeira Nacional
não estiver em uso, deve ser guardada em local digno.


Correspondência
entre as estrelas da Bandeira Nacional e os estados brasileiros

Nº) Estado |
Estrela |
|
Nº) Estado |
Estrela |
1) Pará |
Spica (Alfa da Virgem) |
|
15) Paraná |
Gama do Triângulo Austral |
2) Acre |
Gama da Hidra Fêmea |
|
16) Brasília (DF) |
Sigma do Oitante |
3) Bahia |
Gama do Cruzeiro do Sul |
|
17) São Paulo |
Alfa do Cruzeiro do Sul |
4) Rio de Janeiro |
Beta do Cruzeiro do Sul |
|
18) Espírito Santo |
Epsilon do Cruzeiro do Sul |
5) Maranhão |
Beta do Escorpião |
|
19) Minas Gerais |
Delta do Cruzeiro do Sul |
6) Piauí |
Antares (Alfa do Escorpião) |
|
20) Goiás |
Canopus (Alfa de Argus) |
7) Ceará |
Epsilon do Escorpião |
|
21) Tocantins |
Epsilon do Cão Maior |
8) Rio Grande do Norte |
Lambda do Escorpião |
|
22) Roraima |
Delta do Cão Maior |
9) Paraíba |
Capa do Escorpião |
|
23) Amapá |
Beta do Cão Maior |
10) Pernambuco |
Mu do Escorpião |
|
24) Mato Grosso |
Cirius (Alfa do Cão Maior) |
11) Alagoas |
Teta do Escorpião |
|
25) Rondônia |
Gama do Cão Maior |
12) Sergipe |
Iota do Escorpião |
|
26) Mato Grosso do Sul |
Alphard (Alfa da Hidra Fêmea) |
13) Santa Catarina |
Beta do Triângulo Austral |
|
27) Amazonas |
Procyon (Alfa do Cão Menor) |
14) Rio Grande do Sul |
Alfa do Triângulo Austral |
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O USO CORRETO E CUIDADOS COM SUA BANDEIRA
Habitualmente são utilizados tecidos sintéticos para a confecção das bandeiras. O mais comum são os tecidos
100% poliéster (todas as cores podem nela ser encontradas) e eventualmente para formatos maiores (4 panos ou mais) tecidos
à base de poliamida (nylon), com leque de cores bastante reduzido. Tecidos contendo algodão ou similares são desaconselhados
devido à demora para que sequem, sofrendo assim o “efeito chicote” das pontas livres contra a própria bandeira
e o mastro durante mais tempo. Todos os tecidos sofrem com o sol, vento e chuva e têm portanto duração limitada. Nas bandeiras externas visa-se sempre que ela tremule ao vento, e por isto o seu peso deve ser o menor
possível (sobreposição de partes centrais bilateralmente sobre pano único quando possível - A bandeira do Brasil tem o quadro
externo único, com sobreposição apenas do círculo azul central). Já as bandeiras internas costumam ser confeccionadas com
frente e verso completas (2 lados inteiros) As bandeiras internas podem ser confeccionadas
em tecido cetim brilhante, ter o logotipo bordado e vir acompanhadas de rosetas e fitas. Ocorre que devido ao custo e praticidade
muitos optam por usar internamente bandeira igual ao de uso externo( em tecido poliéster e com estampa). Nós optamos pela forma como será confeccionada a bandeira a partir das informações fornecidas.
Cuidados com as bandeiras: Duração: Estudos internacionais dão uma previsão de durabilidade de 90 dias para uma bandeira em tecido
sintético, recolhida à noite e durante tempestades. Achamos tal previsão um pouco pessimista, mas sem dúvida sua duração depende
de cuidados. Sua maior vulnerabilidade está nas pontas livres, que funcionam ao vento como um chicote e por isto estas devem
ser periodicamente examinadas. Caso perceba desgaste do tecido nestes locais, apare
as pontas e faça nova bainha imediatamente. O ideal seria o revezamento entre 2 bandeiras
de tal sorte a dar um repouso periódico às fibras do tecido. Lavagem: Bandeiras externas
devem ser lavadas com água morna e sabão neutro. Não deixe de molho. Não dobre ou enrole sua bandeira enquanto estiver molhada. As bandeiras para uso interno (cetim com bordados) somente podem ser lavadas a seco em local especializado.
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